Joe Pesci - o mais motherfucker do cinema

Já faz um tempo que eu quero me aventurar nas amplitudes do cinema e de outros assuntos, não ficar preso e limitar-se a escrever somente resenhas despretensiosas. Sabe como é - a idéia de fazer algo novo me seduziu. Aproximadamente no ano passado, nesse mesmo período, voltei a escrever minhas impressões sobre os filmes que eu assistia no cinema, o que era um exercício direto para treinar a escrita.  Portanto, vou executar uma proposta semelhante – vou fazer um breve resumo da vida (perfil) de determinado ator, atriz, diretor ou até mesmo banda, cantor e cantora.  Conforme Tulipa Ruiz canta em sua canção “Efêmera” – vou devagarzinho com as coisas que eu gosto e nunca são efêmeros. Sem pretensão a nada, com o antigo objetivo de treinar a escrita.


O primeiro histórico diagnosticado será de Joseph Pesci, conhecido como Joe Pesci em sua profissão: ator.

Não teria como ser outra pessoa, acho-o um dos melhores atores que já vi atuar.

No dia 09 de fevereiro de 1943 nascia em Newark – Nova Jersey (EUA) uma das figuras mais interessantes de Hollywood.  Parte de uma família de ítalo-americanos, filho de Maria que era cabeleira e Ângelo Pesci um motorista de empilhadeiras da General Motors. Aos cinco anos demonstrou seu primeiro interesse na interpretação, foi para Nova York fazer algumas peças teatrais, cinco anos mais tarde, conseguiu ter um programa infantil na televisão, chamado de Startime Kids, onde era o apresentador.

No entanto tinha um objetivo: ter uma carreira musical, tocou guitarra durante sua adolescência inteira, onde trabalhou por muito tempo como barbeiro, porém parou para concretizar seu sonho. Conseguiu integrar a banda Joey Dee eo Starliter, na qual tinha como integrante ninguém menos que Jimi Hendrix. Não demorou muito para ele se desvincular do grupo e partir para carreira solo, lançando um álbum em 1968 – cujo nome é "Little Joe", acompanhado de seu amigo e futuro parceiro no cinema Frank Vincent.  Ao contrário do previsto, sua carreira na musica não obteve sucesso.   

Com isso, a retomada na carreira de ator, deixada na infância, era inevitável, teve sua estréia no cinema em 1975 em o “Colecionador de Mortes”, mas foi em 1980 que conseguiu seu reconhecimento como ator, estrelando “Touro Indomável” – seu segundo longa metragem que rendeu a sua primeira indicação ao Oscar por Ator coadjuvante. Além de marcar o inicio de duas parcerias que fariam história no cinema: com o ator Robert DeNiro e o diretor Martin Scorsese.

Desse ano pra frente, sua carreira deslanchou, se antes perseguia uma carreira musical, foi no cinema que obteve o sucesso profissional e acredito o prazer em trabalhar também. Em sua extensa carreira foram grandes papeis interpretados, destaque para o eterno motherfucker – Thomy DeVito de “Os Bons Companheiros”, o também motherfucker - Nicky Santoro de “Casino” e o ladrão atrapalhado - Hary – do clássico “Esqueceram de Mim 1 e 2”.

Em 1999 anunciou sua aposentadoria precoce, alegando querer mais tempo pra musica. Só que em 2006 voltou a atuar em “O bom pastor” – a pedido de seu amigo Robert DeNiro – que dirigiu a fita.  Uma curiosidade é que Pesci atuou seis vezes ao lado de DeNiro

No ano passado ele atuou em Love Ranch - ao lado da atriz britânica Helen Mirren – (trama que fala do primeiro puteiro legal do estado de Nevada dos EUA) – filme que ainda não chegou aos cinemas brasileiros e provavelmente não chegará, por ser um filme de baixo orçamento.

Agora, ele deve estar conversando com Martin Scorsese para acertar os últimos detalhes para iniciar as  gravações de mais um filme sobre máfia realizado pelo diretor ítalo-americano, que também chamou para integrar o elenco: Al Pacino e Robert DeNiro. Esperar para ver o resultado.

 Abaixo segue todos os filmes feito por ele: 


Prêmios e Indicações

Oscar - 1981
indicado como Melhor Ator Coadjuvante por, Touro Indomável


BAFTA - 1981
venceu como Melhor Ator Coadjuvante por, Touro Indomável





Oscar - 1991
venceu como Melhor Ator Coadjuvante por, Os Bons Companheiros
Globo de Ouro - 1991
indicado como Melhor Ator Coadjuvante, por Os Bons Companheiros.




MTV Movie Awards - 1993
indicado como Melhor Ator Cômico, por Meu Primo Vinny.




MTV Movie Awards - 1996
indicado como Melhor Vilão, por Cassino.

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