Coração Louco


(imagem creditada ao site adoro cinema)


Em uma atmosfera saudosista, cercada de elementos imprescindíveis para a cultura country, Coração Louco, marca a estréia na direção de Scott Coope.

O filme mostra Bad Blake, antigo ícone da musica country, vivendo no ostracismo, alcoólatra, tocando em lugares minúsculos e inusitados, como um boliche. Numa apresentação corriqueira, conhece a jornalista Jeane Craddock, interessada em entrevista-lo. No meio da entrevista, nasce uma afinidade entre os dois. Com problemas financeiros, Blake, se vê obrigado a abrir o show de Tommy Sweet, um velho pupilo, estourando nas paradas de sucesso. Ensaiando uma volta por cima em sua carreira e começando um relacionamento intenso com Craddock e seu filho, surgem problemas com o álcool.

O country funciona como um fio condutor na historia. Através da musica, adentramos no mundo de Bad Blake, sofremos, rimos, cantamos com ele. Liderando de uma forma brilhante e simplista, Jeff Bridges, interpreta com magnitude e nos cativa a cada cena, mostrando ter sido merecido o Oscar ganho.

Maggie Gyllenhaa constrói de uma forma concisa a jornalista Jeane Craddock, seu receio de relacionar-se com o protagonista é encantador. Colin Farrel interpretando Tommy Sweet consegue transmitir o sentimento de agradecimento carregado por seu personagem. Por ultimo o excelente Robert Durval, que descarta apresentações, mesmo com um papel pequeno, atua bem e participa de um dos momentos decisivos para historia, além de ser um dos produtores do filme.

A narrativa foge dos clichês tradicionais de filmes sobre músicos, os diálogos não se aprofundam nos problemas ocorridos, simplesmente homenageia este universo. A concepção total é basta.nte sincera, tornando-se humano demais

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