Em encontro há desencontros


Stacey canta, emocionado fico sem saber o que ela fala, estrangeiro também no ouvindo, a melodia transforma a música em santidade, simplesmente pelo tom ajudar, me sinto Bob Harris, me sinto Charlotte. É preciso ocorrer fatos para se ter a certeza de tão longe você está do lugar que é seu. Tudo é ruído e nada faz sentido. O silêncio de Sofia é belo. Me identifico, mesmo estando nesse país. No caminho, há fim em tudo. De repente você enxerga o que esteve a sua frente o tempo e o momento inteiro, porém justamente hoje, um dia que julgava ser comum se torna revelador. Eu não faço menor idéia, Stacey o que sai da sua voz? Não há como saber, por enquanto, mas, meus passos sabem que no caminho simplório tem lembranças e fins. O fim é inevitável, tudo acaba, tudo passa. As lembranças se tornam saudosismo, ontem, passei na frente de um lugar que remete e preencheu os meus poros naquele dia, hoje, saudosismo puro. Eu queria ver como seriam certas atitudes transformadas em outras coisas, sabe se fosse disco, que viesse agora o lado b disso, só para alimentar a curiosidade. Tenho duas décadas vivas, as vezes aparenta séculos. Andar dói, saber que é o longe a resposta de agora dói, porém anima quando sei que há paginas em brancas por ai, tanta gente, tanta coisa, e saber que não sei o que sai na voz de Stacey me incomoda, pensar dói, escrever de repente foi um remédio e que tem data de validade quando amanhã meu olhar não enxergar a rotina. Mas isso também tem seu fim! Bob Harris, Charlotte, Nina, Mr. Tambourine Man, Supertramp, Antoine Doinel, todos eles em um, todos eles em mim. Amanhã dilataremos distâncias.



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