The Strokes, Angles, 2011



The Strokes: não lançava nada novo desde 2006, o último álbum foi “First Impressions of Earth”. De lá para cá a banda permaneceu cinco anos no hiato.

Os integrantes dedicaram-se a projetos (paralelos): Julian Casablancas gravou recentemente seu primeiro álbum solo: Phrazes For The Young (bem recebido pela crítica).

O guitarrista Albert Hammond Jr lançou dois álbuns Yours To Keep (2006) e Como Te Llama (2008).

O baixista Nikolai Fraiture montou uma banda chamada Nickey Eye.

“O baterista Fabrício Moreti também lançou uma banda - "Litttle Joy”, que traz o Hermano Rodrigo Amarante nos vocais.

 O único que realmente não fez nada em termos musicais foi o outro guitarrista, o Nick Valensi.

Apesar do envolvimento em outros projetos, uma coisa era certa, a banda que havia revolucionado o início da década não teria virado mera lembrança, eles voltariam mais cedo ou mais tarde. Pois bem, já na metade de 2010 surgiram boatos que davam como certo o lançamento de um novo álbum, após buchichos de todos os cantos, o guitarrista Albert Hammond Jr confirmou que o quinteto entraria em estúdio pra fazer um novo trabalho.

Angles se torna o quarto álbum da banda, com o lançamento previsto para o dia 21 de março, que será na próxima segunda-feira, no entanto, por ter vazado na internet, já consegui ter alcance as novas musicas.

E posso dizer que foi o principal atrativo da semana, ouvir de novo a velha sonoridade do grupo foi uma dos melhores fatos do ano (até então), não tenho dúvidas disso e nem estou sendo ufano. Mas é porque, considero Strokes uma das trilhas sonoras da minha vida, determinadas canções remetem diretamente a momentos incríveis que recordo sempre no ato de ouvi-las.

A palavra Angles realmente pode ser aplicado ao conteúdo, do primeiro ao décimo single reconhecemos a sonoridade que transformara a banda no sucesso que é, porém notamos também um amadurecimento musical impressionante, no quesito produção, os ângulos foram realizados de uma forma cuidadosa para fazer desse disco o melhor do ano.

Ao mesmo tempo em que retornam a sua raiz, adentram em novos caminhos.

Rápido de se ouvir e fácil de viciar.

Alguns críticos odeiam o fato deles alavancarem tanta expectativa dos fãs diante de um novo lançamento, os argumentos contrários ao sucesso existem aos montes, prefiro não ler, desviar de tudo isso e reafirmo nesse parágrafo novamente, Angles sem dúvida nenhuma é responsável por um dos melhores momentos do ano pra mim, principalmente tendo em mente uma nova etapa no qual estou passando (mas divago).

Eu só quero dizer que longe de qualquer sinal de resenha do álbum, empregando termos técnicos em cada melodia, quero ir além desse vicio intelectual. Pouco importa porque eu gostei tanto do disco, eu senti a energia, simples assim: ouvindo Games me sinto bem, ouvindo Under Cover Of Darkness senti vontade de dançar, ouvindo Taken  For a Fol senti confiante, ouvindo Metabolism transcendi ...  Só não termino falando do resto das canções, porque agora vou ouvir mais Angles!

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